Ao se preparar para sair de casa, cada pessoa tem a sua rotina. Trata-se de uma série de ações que são realizadas quase como gestos mecânicos. Uma das mais comuns é a aplicação de perfume — uma forma de finalizar os cuidados pessoais e reforçar o resultado final.
O uso diário de colónia pode dar uma sensação de força e autoridade, pois muitas vezes é possível identificar uma pessoa pelo seu cheiro. Normalmente, é aplicada nos pulsos e depois esfregada no pescoço para que seja bem absorvida. No entanto, esta pode não ser a melhor opção para a saúde da pele.
Nas redes sociais, circulam muitos rumores sobre o uso correto de determinados produtos, e a colónia não pode ser exceção. Um dos rumores mais comuns diz que a aplicação de colónia no pescoço «é absorvida e atua como um destruidor endócrino, afetando a glândula tireóide».
Um especialista e profissional de saúde partilha essa teoria nas suas redes sociais, indicando claramente que ela pode ser «considerada um mito». Atualmente, «não há estudos suficientes» que comprovem isso, e a comunidade científica considera que isso é improvável, mas «não impossível».
Apesar disso, ao usar certos colónios, especialmente os «não certificados», é necessário levar em consideração muito mais fatores. Muitos deles ocultam os seus componentes no rótulo colado ao frasco e podem conter substâncias que causam forte irritação na pele.
A aplicação de colónia diretamente no pescoço pode causar dermatite de contacto, fotossensibilidade ou irritação em pessoas com pele sensível ou naquelas que abusam desses produtos.
Solução
O especialista recomenda no seu canal que é melhor evitar a aplicação na pele: «Muitos aromas são fotossensíveis e, se os aplicar, expondo essa área ao sol, ela tornar-se-á o seu ponto mais vulnerável. Se fizer isso repetidamente, isso levará ao envelhecimento e ao aparecimento de manchas na pele. Portanto, aplique-o na roupa e pronto», observa ele.